domingo, 18 de janeiro de 2009

Será?!

Ansiedade me faz escrever. Quando estou ansiosa é porque milhares de coisas passam pela minha cabeça. Milhares de coisas passam pela minha cabeça quando estou desocupada. Logo, desocupação me leva à ansiedade.
Sabe quando você está com um nó na garganta? Estou com ele. Escrever e chorar alivia. Sim, chorar também, pois é a reação corporal para a ansiedade. A mental é a escrita, o desabafo.
Venho me perguntando qual é o motivo dessa minha ansiedade, mas sei bem a resposta. Sei, mas não admito. Culpo a desocupação, claro, pois ela é culpada. A desocupação em mim, digo. Mas, existe algo a mais por trás desta ansiedade...
Acho incrível como, quando euera mais jovem, tinha uma capacidade enorme de dizer que amava as pessoas. Uma semana amava um. Duas semanas mais tarde, já amava outro. Deixava de amar o outro por um dia, mas voltada a amar ele no seguinte. Essa facilidade de falar de amor me deixa com uma certa pulga atrás da orelha: eu já amei verdadeiramente? Eu era quase fanática por alguns, verdade. Maluca, louca. Me assusto ao olhar minhas declarações de 'amor' de dois anos atrás. Era um exagero, mas não naquela hora.
Sou uma pessoa muito impulsiva, principalmente quando se fala de sentimentos. Ajo por impulso, sempre. Eu digo que faço o que o meu coração manda. Faço ou fazia? Melhor dizer fazia. Ainda sou impulsiva nesse sentido, mas muito mais controlada. Não me permito apaixonar-me loucamente mais.
Não me permito? Claro. Eu, que sou toda idealizadora do "Permita-se!", não me permito a isto. Por medo, obviamente. Medo de perder amizade, medo de nunca ter a amizade, medo de não dar certo e de eu me machucar, medo de mudar de vida.
Sou realizada em praticamente tudo em minha vida. Tenho a família perfeita para mim, os amigos que pedi a Deus, casa, comida, tenho uma escola que eu amo, e amo tudo que eu faço lá. A única coisa que me falta é uma boa vida amorosa, seria pedir demais.
Claro que gostaria de uma boa vida amorosa, claro que eu gostaria de viver uma paixão intensa novamente. Sentiria-me mais viva, também. Não quero me machucar mais tão facilmente, não quero me iludir de novo. Não quero acreditar no pouco provável.
Com essa minha vida amorosa agitadíssima, recaídas são constantes. Tenho medo delas.
Faz 2 anos que eu não me apaixono verdadeiramente. Sabe aquelas paixões de arrancar cabelos, chorar, sofrer, mas sorrir e se sentir completa? Então, essa aí faz uns 2 anos.
Recaídas me assustam pois gosto muito da minha vida, longe me sinto completa. Mas, o coração não bate tão forte faz tempo. As mãos não tremem também. O frio na barriga não é mais tão constante. Por isso elas me assustam.
Gosto de recaídas, afinal. Vivo.
Detesto agir por impulso, por isso agradeço tanto essa chuva, que me serve de desculpa, motivo.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Criei este blog com o intuito de escrever qualquer besteira que se passasse pela minha cabeça. Sorte de quem lê que eu não escrevo. Vivo criando textos e textos na minha cabeça, mas sempre nas horas mais impróprias. Vivo tendo dúvidas e dúvidas. Apesar disso, quando sento na frente de um computador, minhas idéias se perdem. Distração em excesso. A internet nos proporciona tanta coisa. Tantas músicas, tantos jogos, tanta informação, tanta gente. Tantos tantas.
Para variar, me distrai novamente.
Quando a inspiração voltar, volto também.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Escrever é viciante, é começar e não parar.

Ê laia

2008 foi um dos melhores anos da minha vida por um simples motivo: não criei tanta expectativa. Não esperava o melhor sempre, e muitas vezes obtive coisas melhores do que eu imaginaria.
Eu me conheço, expectativas geram decepções, muitas e muitas vezes. Expectativas geram nervosismo, sempre. Minha vida é melhor sem expectativas.
Sinto-me mais livre sem expectativas, como não espero, não devo nada. Isso liberta minha mente, meus pensamentos, a música que existe em mim.
Falando em música, eu fico indignada por não existir um verbo assim. Musicar, que fosse. Aí você fala: vou fazer música? Não, vou ensaiar. Vou tocar baixo. Vou tocar teclado, bater na minah mesa com canetas imaginando uma percussão. Caramba, eu quero fazer música e nada disso aí.
Eu quero musicar e ser feliz e livre.
Livre, livre me sinto escrevendo, também. Até o final do ano, quero escrever um livro. Eu quero, mas sem expectativa alguma, eu me conheço.
Bem, agora, sem expectativas para qualquer coisa, vou escrever, ou musicar.

"Blackbird singing in the dead of night
Take these broken wings and learn to fly
All your life
You were only waiting for this moment to arise.

Blackbird singing in the dead of night
Take these sunken eyes and learn to see
All your life
You were only waiting for this moment to be free.

Blackbird fly Blackbird fly
Into the light of the dark black night.

Blackbird fly Blackbird fly
Into the light of the dark black night.

Blackbird singing in the dead of night
Take these broken wings and learn to fly
All your life
You were only waiting for this moment to arise
You were only waiting for this moment to arise
You were only waiting for this moment to arise."