domingo, 29 de novembro de 2009
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Carta endereçada à razão
Estou beirando os 18 anos. Em toda minha curta, mas proveitosa, vida nós tivemos várias fazes no relacionamento. Desde sempre, eu acho que eu a possuo. Sou a dona da razão, quase sempre. As vezes, abro mão de você, amiga. Acredito, porém, que não se incomoda com isso, isso até lhe alivia.
Quando eu era mais nova, muitas vezes esquecia de você. Saia e deixava você em casa. Às vezes, tu aparecia junto com meus pais. Mas, como eu fui feliz quando fazia isso!
Vivia como eu queria. Me ferrava muito mais, mas aprendia. Sofria, me decepcionava, me dava mal, mas eu vivia, era feliz!
Penso que, talvez, se eu fosse burra, ou tivesse qualquer dificuldade de aprendizagem, eu seria mais feliz agora.
Você tem dominado minha vida. Penso demais, sinto de menos. Sinto saudades, isso eu sei. Mas, amor?
Estou fria, pareço uma pedra. Evito qualquer sentimento que possa me machucar. Não sei mais o que é mais se apaixonar. E é nessas horas que eu te odeio!
Odeio, mesmo. Odeio o seu negativismo! "Você vai sofrer, vai perder uma amizade, vai se arrepender". Estou prestes a cortar relações com você.
Agora, eu quero apenas um tempo. Um tempo pra eu rever minhas prioridades, tempo pra eu sentir de verdade e, quem sabe, me apaixonar.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Minha paixão por futebol
Mal sabe ela que as coisas nem sempre foram assim. Quando eu estava na 1ª série do Ensino Fundamental, fizemos um caderno. Fotos dos pais, nossa altura, peso, foto nossa, nossos sonhos (lembro que perguntei se poderia ser um pesadelo, porque não lembrava de nenhum sonho). Neste caderno estava também nossa futura profissão. Para a surpresa de todos vocês, a minha era Jogadora de Futebol.
Dominiqui Saft? Jogadora de futebol? Quem me conhece, sabe que nem com os amigos eu jogo. A questão é que sempre fui muito amiga de guris, sempre fui apaixonada por alguém. Jogadora de futebol é uma coisa que surpreenderia os meninos, han?
Mas, engana-se quem pensa que o ápice da minha carreira futebolística foi hoje ou na 1ª série.
Eu estava na 4ª série. Morava em Joinville. Do lado da minha casa, havia uma quadra de esportes. O pessoal da JE estava sempre lá, pessoas alugavam para jogar. Minha vida estava cercada de jogos. Cercada, nada mais que isso.
Ricardo era o irmão da minha melhor amiga. 1 ano mais velho que eu. Ele jogava bastante futebol. Seus pais participavam do Grupo de Casais, os meus também. Nós, os filhos, nos reuníamos e ficávamso assistindo filmes, jogando alguma coisa e procurando o Wally.
Voltando ao futebol.
Era um domingo de tarde. Dalí uns meses eu me mudaria para o Rio Grande do Sul. Resolvi jogar futebol com os filhos. Resolvi apenas porque minhas amigas não queriam, mas eu queria chamar a atenção.
Aconteceu que naquele dia eu fiz 3 - eu disse 3 - gols. Ainda errei alguns. O melhor é que era contra o time dele, Ricardo. Isso, sem dúvidas, o imprecionou.
Juro pra vocês: naquela tarde, ele quase se declarou para mim.
Fora isso, o único envolvimento que eu tenho com o futebol está no fato de eu ser gremista, antes mesmo de nascer.
terça-feira, 30 de junho de 2009
quinta-feira, 25 de junho de 2009
segunda-feira, 8 de junho de 2009
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Pedagogicamente incorreto
O que dói, incomoda, é saber que não foi questão de não me importar com o que eu vi, eu gostei.
Ah, sua burra!
Sim, eu gostei. Me senti influenciável pra caralho, mas gostei. Não foi pela visão da cena - não que ela tenha me agradado (mas também não me desagradou). As coisas parecem tão mais imperfeitas agora que até é bom. Nada ficou mais fácil, pelo contrário. Atitude que mostra que vai ser até mais difícil. Estou com essa ideia na cabeça há um ano (caramba, como passou rápido!).
Infelizmente, a vida não é como um filme. Esbarrar no corredor e tchanan! O amor da sua vida. Enfrentar depois uma série de dificuldades a ser superada pelo casal, mas no final tudo dar certo.
Na vida real, as dificuldades existem, e nunca houve nenhum esbarrão no corredor. Suspiros, apenas meus suspiros. Uma coisa tão platônica, praticamente impossível. História que não estaria em um filme, pedagogicamente incorreta.
Ah, e eu não desisto! Quero tanto. Acho que quero mais por me desafiar do que por realmente querer. Dane-se, isso não muda.
Eu não dou brecha pra outros, aqui quero apenas um. Não quero machucar ninguém mais, cansei de enganar.
Espero o dia que ele me olhe com outros olhos e perceba que fomos feitos pra ficar juntos. Espero em vão, sei disso.
Pelo menos assim fico longe de outros corações que poderia machucar.
sábado, 23 de maio de 2009
domingo, 29 de março de 2009
Ao meu mais assíduo leitor
É difícil falar de ti, tu és uma pessoa difícil. Saber o que se passa pela tua cabeça é uma tarefa árdua, por isso me encanta tanto ser tua amiga. É incrível pensar o tanto que mudaste durante estes 2 anos. Do final do primeiro ano até agora, mudaste tanto. Tudo mudou.
Procuro resquícios daquele guri na dele, e só. Aquele guri super, ultra, mega viajado e estranho. Sinto falta do guri que era o meu grande amigo, daquele verdadeiro, com pensamentos verdadeiros e originais. Sinto falta das intimações a correr na pista, a caminhar pela cidade. Posso até dizer que sinto falta da tua estranheza.
Pra mim, nunca foste anônimo. Pro mundo, sim. Creio que o anonimato muitas vezes lhe cai bem, mas não sempre. Fico feliz por ter saído tanto do anonimato, mas sinto tua falta. Sinto falta do meu anônimo. Do amigo que dizia que meu computador deveria ir para o museu. Daqueles segredos que compartilhávamos também.
Claro que também é ciúmes, me conheces bem, mas é mais saudades.
Ah, saudades! Por que não me traz de volta?
Não quero que sejas apenas mais um. Não quero que esse mundo te suba a cabeça. Volta a dizer que devo abrir o New Times of Dominiqui :D e eu vou voltar a falar que daqui a 10 anos é pra tu me procurar e eu te tratarei como a ótima psiquiatra que serei.
domingo, 15 de março de 2009
Préludio
Um peixe deve se sentir livre quando nada, sem empecilho algum, como um vidro. Um pássaro quando voa e canta, sem estar entre as grades. A liberdade está em seguir os instintos naturais, e os animais os conhecem bem. Diferente somos nós, humanos. Qual é o nosso instinto natural? Quando nos sentimos verdadeiramente livres?
Quando eu penso na liberdade humana, vêm-me a cabeça algumas cenas particulares. A liberdade humana está em pequenos prazeres, em coisas simples que a vida nos proporciona. Está no vento batendo no rosto, na corrida exaustiva, em um dia sem rotina e sem obrigações, na dança, na música, nos nossos talentos, na linguagem usada pela nossa alma para nos expressarmos.
Conto Inacabado
Helena observava o céu, sentada em sua janela no segundo andar. As poucas estrelas que brilhavam por entre as nuvens rosadas ela admirava.
Seu pensamento viaja. Às vezes até alguns metros dali. Deitado na sua cama, ele lia Jorge Amado. Logo ele iria dormir. Acordaria de manhã e no café estaria com os cabelos molhados.
Instantes depois, seu pensamento ia mais longe, uns
A dúvida havia atingido seu coração
No fundo, Helena sabia o que queria. Sabia, mas escondia tudo aquilo dentro de si. Ela optava pela dúvida, por mais que esta machucasse. A dúvida era uma fuga para a responsabilidade de tomar uma decisão.
Helena tinha medo daquilo. Tinha medo de sentir, de decidir. Ela não queria aquele sentimento, mas ele vinha. Vinha sem pedir licença, sem se desculpar. Ele abria seu coração, fazia um corte.
Êta dúvida maldita. Êta sentimento maldito, adorado.
quarta-feira, 11 de março de 2009
Perfeito...?
Argumentos para deixar de acreditar em um mundo perfeito são muitos, são fatos. E para acreditar, somente um: sentimento.
Ultimamente, tenho acreditado mais em fatos que em sentimentos. Creio que isso não é bom, mas não é completamente ruim. Meus sentimentos me enganam e confundem. Eles sempre pendem para o lado bom. Isso pode ser doloroso, muitas vezes é.
Sonhar, criar expectativas, se entregar a uma paixão. Tudo isso machuca quando não funciona.
Acreditar nas pessoas é essencial para acreditar em um mundo perfeito. E, humanos, como me decepcionam! Isso não seria o bastante?
Mas, o sentimento é burro, é verdadeiro, ingênuo muitas vezes. Ele vai continuar acreditando. E porque o meu sentimento é assim, acredito que o de todos seja assim. Algo sempre nos manda não desistir e acreditar.
Em vida perfeita eu acredito. Uma vida perfeita é apenas uma vida equilibrada. A minha vida perfeita não vai ser a mesma que a tua vida perfeita. Mas, pra mim ela é perfeita.
Este é um problema também. Cada um é um ser individual. Muitos dividem pensamentos, mas cada um é particular. Um mundo perfeito para mim não é o mesmo que para um nazista, por exemplo. Enquanto não se chegar a um consenso, o mundo não será perfeito.
Se todos os povos optassem pelo amor, pela vida, aí sim o mundo seria perfeito, para mim.
Viva la...
Sempre falo que aqui na escola aprendemos muito pra vida, as coisas boas e as coisas ruins. E qual a gente aprende mais, isso depende das pessoas.
De 2007 pra cá muita coisa mudou em mim. Entrei aqui deixando de acreditar em contos de fada. Mas, insistia em acreditar. As pessoas são boas. Em sua maioria, o mundo é bom. Tudo que eu quiser eu sou capaz de ter.
Hoje vejo que não é bem assim. Aprenderia isso de qualquer forma, mas não tão bem quanto aqui.
Gramado preza muito a imagem, é um mundo comercial. As pessoas são criadas lá assim, para ter imagem.
Ivoti é um pouco diferente, mas não é que a imagem é o que importa também? Então, a ficha cai. BAM. Imagem é o que importa.
Vivemos numa ditadura, sim. A mídia controla as pessoas. A imagem é o que vale. O corpo bonito, o carro na garagem, a família reunida no pátio sábado de manhã tomando café e pão com margarina. A mídia tenta vender a fórmula da felicidade.
Todos corremos feito loucos atrás da felicidade. Como eu vou encontrá-la? Compre produtos! Olha como o homem atrai mulheres usando Rexona!
Esse foi um dos pontos bons ter vindo pra cá. Estou um pouco liberta da mídia. Não acredito na busca da felicidade. Também não acredito mais em um mundo perfeito, infelizmente.
Não precisamos procurar a felicidade, ela está aqui, agora.
Brinque um pouco de Poliana! Mas, não o tempo todo.
Caia na real, chore e grite. Mas, se levante e LUTE!
Enquanto o mundo for dominado pela mídia, o mundo está longe de ser perfeito. A hipocrisia existente nela domina o mundo.
Enquanto a mídia continuar essa hipocrisia e continuar dominando a cabeça das pessoas, as pessoas consequentemente vão continuar sendo hipócritas.
A mídia domina nosso pensamento. Enquanto ela fala: Seja feliz! Não se prenda a coisas pequenas! Ela fala: compre mais, a felicidade está nisso.
A vida louca também é tida como exemplo. Deixa a vida me levar... NÃO! Não feche seus olhos. Se importe! Se preocupe, sim! Aproveite a vida pois ela é única. Claro, aproveite. Viva intensamente, mas não esqueça dos outros, não esqueça do mundo.
Devemos abrir nossos olhos, nossa cabeça e lembrar que dentro de nós existe um coração. Temos sentimentos reais. Vamos nos deixar guiar um pouco por eles?
p.s: está confuso? Muito. Mas, o que esperar de mim? :D
domingo, 18 de janeiro de 2009
Será?!
Sabe quando você está com um nó na garganta? Estou com ele. Escrever e chorar alivia. Sim, chorar também, pois é a reação corporal para a ansiedade. A mental é a escrita, o desabafo.
Venho me perguntando qual é o motivo dessa minha ansiedade, mas sei bem a resposta. Sei, mas não admito. Culpo a desocupação, claro, pois ela é culpada. A desocupação em mim, digo. Mas, existe algo a mais por trás desta ansiedade...
Acho incrível como, quando euera mais jovem, tinha uma capacidade enorme de dizer que amava as pessoas. Uma semana amava um. Duas semanas mais tarde, já amava outro. Deixava de amar o outro por um dia, mas voltada a amar ele no seguinte. Essa facilidade de falar de amor me deixa com uma certa pulga atrás da orelha: eu já amei verdadeiramente? Eu era quase fanática por alguns, verdade. Maluca, louca. Me assusto ao olhar minhas declarações de 'amor' de dois anos atrás. Era um exagero, mas não naquela hora.
Sou uma pessoa muito impulsiva, principalmente quando se fala de sentimentos. Ajo por impulso, sempre. Eu digo que faço o que o meu coração manda. Faço ou fazia? Melhor dizer fazia. Ainda sou impulsiva nesse sentido, mas muito mais controlada. Não me permito apaixonar-me loucamente mais.
Não me permito? Claro. Eu, que sou toda idealizadora do "Permita-se!", não me permito a isto. Por medo, obviamente. Medo de perder amizade, medo de nunca ter a amizade, medo de não dar certo e de eu me machucar, medo de mudar de vida.
Sou realizada em praticamente tudo em minha vida. Tenho a família perfeita para mim, os amigos que pedi a Deus, casa, comida, tenho uma escola que eu amo, e amo tudo que eu faço lá. A única coisa que me falta é uma boa vida amorosa, seria pedir demais.
Claro que gostaria de uma boa vida amorosa, claro que eu gostaria de viver uma paixão intensa novamente. Sentiria-me mais viva, também. Não quero me machucar mais tão facilmente, não quero me iludir de novo. Não quero acreditar no pouco provável.
Com essa minha vida amorosa agitadíssima, recaídas são constantes. Tenho medo delas.
Faz 2 anos que eu não me apaixono verdadeiramente. Sabe aquelas paixões de arrancar cabelos, chorar, sofrer, mas sorrir e se sentir completa? Então, essa aí faz uns 2 anos.
Recaídas me assustam pois gosto muito da minha vida, longe me sinto completa. Mas, o coração não bate tão forte faz tempo. As mãos não tremem também. O frio na barriga não é mais tão constante. Por isso elas me assustam.
Gosto de recaídas, afinal. Vivo.
Detesto agir por impulso, por isso agradeço tanto essa chuva, que me serve de desculpa, motivo.
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Para variar, me distrai novamente.
Quando a inspiração voltar, volto também.
sábado, 3 de janeiro de 2009
Ê laia
Eu me conheço, expectativas geram decepções, muitas e muitas vezes. Expectativas geram nervosismo, sempre. Minha vida é melhor sem expectativas.
Sinto-me mais livre sem expectativas, como não espero, não devo nada. Isso liberta minha mente, meus pensamentos, a música que existe em mim.
Falando em música, eu fico indignada por não existir um verbo assim. Musicar, que fosse. Aí você fala: vou fazer música? Não, vou ensaiar. Vou tocar baixo. Vou tocar teclado, bater na minah mesa com canetas imaginando uma percussão. Caramba, eu quero fazer música e nada disso aí.
Eu quero musicar e ser feliz e livre.
Livre, livre me sinto escrevendo, também. Até o final do ano, quero escrever um livro. Eu quero, mas sem expectativa alguma, eu me conheço.
Bem, agora, sem expectativas para qualquer coisa, vou escrever, ou musicar.
"Blackbird singing in the dead of night
Take these broken wings and learn to fly
All your life
You were only waiting for this moment to arise.
Blackbird singing in the dead of night
Take these sunken eyes and learn to see
All your life
You were only waiting for this moment to be free.
Blackbird fly Blackbird fly
Into the light of the dark black night.
Blackbird fly Blackbird fly
Into the light of the dark black night.
Blackbird singing in the dead of night
Take these broken wings and learn to fly
All your life
You were only waiting for this moment to arise
You were only waiting for this moment to arise
You were only waiting for this moment to arise."